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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sol e Escudo 7


Porquanto o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão (Salmos 84:11)


Grandes coisas são ditas do nosso Senhor Deus. A Palavra revela o que precisamos saber: quem é Ele, quem somos e qual Seu plano para nós. A Bíblia é, além de tudo, uma obra de arte. Muitas coisas são ditas em poucos versos, com profundidade e beleza. Cada escritor dela expressa com sua própria pena os pensamentos e ações do Todo-Poderoso. Os salmos são poesias; muitíssimo inspirados; e pode se conhecer muito da relação entre o Deus Todo-poderoso e o homem através deles. Este verso supracitado, com três frases, explica alguns fatos sobre esta relação dEle com suas criaturas.

O Senhor Deus é sol”. Todo ser humano é ciente de que a vida neste planeta é dependente tanto do calor quanto da luz gerada pelo sol. Este astro emite a quantidade certa de energia para a vida: muito calor consumiria todos os seres; pouco calor não permitiria que a vida se propagasse. A luz também vem na medida certa: dias são divididos em períodos luminosos e períodos escuros; pois alguns processos naturais se desenvolvem melhor quando há luz, e outros só são realizados quando há escuridão.

Muitas coisas são ditas acerca de Deus pelas obras que Ele fez. A imensidão do Universo, por exemplo, sugere um atributo Seu, a infinitude; também poderia representar o Seu poder, criatividade, entre outras tantas características. A complexidade da vida, em seus pormenores, exalta a ordem e a inteligência de seus atos criativos, sua sabedoria. Se ficamos admirados com a grandiosidade do Universo, mais ainda devemos nos assombrar com Aquele que criou tal maravilha. Se ficamos estupefatos com a engenhosidade da mente humana em suas invenções, mais ainda devemos admirar o Criador destas mentes. Que fique claro que não estou fazendo apologia de uma religião natural, como o fazem diversas tribos de índios, por exemplo, e outros povos antigos, cultuadores do “deus sol e deusa lua”: seria como colocar o infinito dentro de criações finitas. Mas, da mesma forma que as obras de um pintor mostram um pouco do que ele é, assim Deus imprime “suas digitais” em tudo o que faz. Ninguém atribuiria mais qualidades a uma obra do que ao artista que a fez. Assim, neste salmo, o autor usa o astro que rege a vida natural aqui na Terra para enfatizar alguns dos aspectos do Deus criador.

O nosso Senhor aquece nossos corações que outrora estavam congelados e endurecidos pelo pecado, sem vida. Deus nos criou perfeitos; entretanto, a humanidade caiu na pecaminosidade. E desde então, nascemos em dívida com o Senhor; dívida que é impossível de pagar. E todos os que nasceram após Adão estão desta forma: “(...) Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem. O Senhor olhou do céu para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento, que buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um” (Salmos 14:1-3). Entretanto, o calor do amor de Deus nos trouxe para perto dEle novamente através de Jesus, saldando a dívida que nos condenava, restaurando a capacidade de nosso coração amá-Lo e fazer o bem: “Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis (Ezequiel 36:26-27)”. E Deus não o fez porque merecíamos isto, assim como o sol não nos ilumina e aquece todos os dias porque nos era devido tal favor; antes, o Senhor nos transforma por zelar Sua Santidade (“...em atenção ao meu santo nome...” Ezequiel 36:22), e por amor a cada um de nós: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16)”.

Um Ser tão santo, puro e poderoso quanto Deus, ao aproximar de seres frágeis e pecadores como nós gera um pavor de sermos destruídos, tal qual o aumento da proximidade do sol faria ao nosso planeta. Este medo foi expresso em várias passagens: “E disseram a Moisés: Fala-nos tu mesmo, e ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos (Êxodo 20:19)”; “Vendo Gideão que era o anjo do Senhor, disse: Ai de mim, Senhor Deus! pois eu vi o anjo do Senhor face a face (Juízes 6:22)”; “Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus (Juízes 13:22)”; “Agora, pois, por que havemos de morrer? Este grande fogo nos consumirá; se ainda mais ouvirmos a voz do Senhor nosso Deus, morreremos (Deuteronômio 5:25)”. Entretanto, o próprio Deus se aproximou de nós, através de Jesus Cristo, “uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus (Hebreus 7:19)”, e assim podemos nos achegar a Ele com segurança; pelo sangue de Jesus Cristo estamos perto, derrubando a parede que separava, desfez-se a inimizade, nos dando acesso ao Pai (Efésios 2.13-18); “no qual temos ousadia e acesso em confiança, pela nossa fé nele” (Efésios 3:12).

Este Deus também é luz. Temos um caminho a seguir, e somos orientados para seguir nele. A Bíblia nos serve como instrução. Declara o salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho (Salmos 119:105)”. O Senhor Jesus quando veio à Terra declarou que Ele é “o caminho, e a verdade, e a vida (João 14.6)” e também João falou dEle “Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo (João 1:9)” e mais tarde Jesus reafirmou “Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8:12)”.

Às vezes na nossa vida cristã enfrentamos tamanhas provações, perdas e dificuldades que até mesmo pensamos que a luz de Deus não está nos iluminando mais. Mas lembremo-nos dos dias e das noites na natureza: alguns processos são feitos “no escuro”. Muito do que o Espírito Santo trata no nosso caráter é feito nos períodos de maior turbulência da nossa vida. Não que Deus tenha nos abandonado, muito pelo contrário; mas por causa do nosso limitado ponto de vista, parecerá a nós que foi isto o que aconteceu. O sol não continua a existir enquanto dormimos à noite? Logo, logo vem o amanhecer: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã (Salmos 30.5)”! Afinal, não é em altas temperaturas que o ouro é colocado para se retirar toda impureza?

O Senhor Deus é escudo”. Um escudo, além da utilidade óbvia de defesa, também é uma ferramenta de ataque. Ele vai à nossa frente, permitindo que avancemos por um caminho difícil. Um exemplo disto pode ser visto quando Golias partiu para combater com Davi. Um companheiro do gigante ia à frente levando o escudo, criando o caminho para o guerreiro: “O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele” (1Samuel 17.41). Semelhantemente, o Senhor vai à frente lutando por nós, abrindo caminhos, preparando lugar: “Não tenhais medo deles, porque o Senhor vosso Deus é o que peleja por nós (Deuterônomio 3:22)”; “Com o teu auxílio desbarato exércitos; com o meu Deus, salto muralhas (Salmos 18:29)”.
O escudo também tem um brasão, indicando de que exército ele faz parte. Nos tempos antigos, quando se guerreava com lanças, espadas e escudos, os brasões de impérios eram muito temidos. Todos conheciam os vencedores pelo símbolo que ostentavam em suas bandeiras e escudos. Um escudo também deve ser leve, para que não atrapalhe numa batalha, e nem seja um estorvo ao caminhar longas distâncias com ele. Uma curiosidade é que muitos guerreiros, na sua morte, desejavam ser enterrados com seus instrumentos de luta: a espada e o escudo. Era uma honra morrer em batalha, defendendo seu povo.

Os cristãos também têm um brasão: na verdade, um selo, exibindo de Quem eles são. Todo salvo tem, dentro de si, o selo do Espírito Santo: “Mas aquele que nos confirma convosco em Cristo, e nos ungiu, é Deus, o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações (2Coríntios 1:21-22)”. Para estes, cumprir os mandamentos é agradável, não um fardo: “Faze-me andar na vereda dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer (Salmos 119:35)”. Na verdade, Jesus disse que seu fardo é leve (Mateus 11.30). Jesus repete o que diz no Salmo 55, verso 22, para “lançar o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado”.

Quanto à morte, todo cristão sabe que pode ser perseguido por causa da sua fé. Mas isto é motivo de regozijo, e não de tristeza. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, os que são injuriados, caluniados por causa de Cristo, pois grande será a recompensa no céu (Mateus 5.10-12). O apóstolo Paulo disse que pra ele, viver é Cristo e morrer é lucro (Filipenses 1.21). Muitos cristãos já morreram por não negar a fé em Cristo. “Importa antes obedecer a Deus do que aos homens”, é o que gritam em coro estes homens e mulheres valorosos (Atos 5.29). Deram glórias a Deus, pois não amaram mais a sua própria vida, e assim, ganharam a vida eterna.

O mesmo Deus que nos renovou para uma nova vida, e nos ensina a trilhar o caminho de retidão, e que se aproximou de nós, também é nosso escudo. É a nossa defesa contra o mal, tanto físico quando espiritual “É meu Deus, a minha rocha, nele confiarei; é o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador; da violência tu me livras (2Samuel 22:3)”; “tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno (Efésios 6:16)”.

Outra relação que é possível está entre o crente e a Bíblia. Todas as orientações, avisos, cuidados, exemplos e mandamentos contidos nela servem como “escudo” ao caminhar neste mundo. A Palavra é “divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça (2Timóteo 3:16)”. É defesa contra as artimanhas de Satanás; defesa contra a própria carne, ainda sujeita ao pecado; defesa contra filosofias e pensamentos estranhos à Verdade; e principalmente, defesa contra a perdição eterna: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio (Salmos 18:2)”.

O Senhor dará graça e glória”. Quando Jesus veio, Ele fez com que as pessoas conhecessem a Deus Pai: “Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (João 14:9)”; “o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Col 1:15)”; ensinou e fez o que o Pai pediu pra ensinar e fazer: “Prosseguiu, pois, Jesus: Quando tiverdes levantado o Filho do homem, então conhecereis que eu sou, e que nada faço de mim mesmo; mas como o Pai me ensinou, assim falo (João 8:28)”; falou o que o Pai fala: “E sei que o seu mandamento é vida eterna. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exatamente como o Pai me ordenou (João 12:50)”. Jesus é a expressão exata da graça divina em favor dos homens. Não fosse este sacrifício, estaríamos perdidos, destinados ao inferno: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai (João 1:14)”. “Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça (João 1:16)”. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós (Gálatas 3:13)”.

O nosso Senhor nos dá da sua graça todos os dias, quando nos alimenta, nos veste, nos dá saúde, emprego, família, amigos, esposos/esposas; quando nos protege do maligno e das diversas tribulações que este mundo oferece. Nem todas as coisas que Ele nos dá são segundo nossos desejos pessoais, mas a glória está em vivermos na dependência do Senhor todos os dias, apesar das dificuldades que se nos apresentam. Um dia, entretanto, estaremos com Jesus nos céus, e teremos corpos glorificados, e participaremos da glória do Pai “glória, porém, e honra e paz a todo aquele que pratica o bem (Romanos 2:10)”. Pela graça de Deus, pelo sacrifício de Jesus Cristo na cruz, morto em nosso lugar, porém agora ressurreto, hoje nós, crentes, podemos nos gloriar de sermos considerados filhos do Deus altíssimo! Oh glória!
O capítulo 8 do livro de Romanos nos conta que todos os que não têm o Espírito de Deus (ou seja, os não-convertidos) se inclinam para a carne, ou seja, são escravos da pecaminosidade que é inerente ao ser humano decaído. Estes, inclusive, pensam que não pecam, ou que seus pecados não são graves e não tem tanta importância assim. São parecidos com aquele fariseu no templo que dizia “Ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano (Lucas 18:11)” Já os renovados para a nova vida (aqueles nos quais o Espírito Santo faz morada) têm inclinação para o espírito, ou seja, tem horror ao pecado e Deus muda seu caráter para que se tornem perfeitos, como Ele é. É claro que esta perfeição absoluta só será completada no dia da nossa ressurreição: “aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo (Filipenses 1:6)”. Entretanto, devemos deixar nossa vida ao controle do Espírito Santo, pois ele é poderoso para nos santificar e nos instruir: “ele vos guiará em toda a verdade (João 16:13)”. Estes regenerados se humilham perante Deus e falam como o publicano: “O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! (Lucas 18:13)”.

Não negará bem algum aos que andam na retidão”. Deus nos chama para uma vida de retidão. Todo aquele a quem Deus dá uma nova vida, dá o poder de serem chamados filhos de Deus; Deus ouve suas orações; livra-os do e no mal; dá-lhes a provisão necessária para seu sustento e a capacidade de viver uma vida reta segundo os mandamentos dEle. O Senhor pode nos dar saúde, uma família abençoada, um bom emprego, riqueza. Devemos dar glória a Deus se Ele nos der tudo isto, e pedir também que não permita que o neguemos quando estas bênçãos chegarem, que nós não nos afastemos dEle. Se o Senhor não nos der estas bênçãos, devemos, mesmo assim, dar glórias a Deus e pedir, também, que estas dificuldades não sejam empecilhos para nossa comunhão com Ele. Pois em Jesus somos mais do que vencedores (Romanos 8.35-37), e podemos tudo naquele que nos fortalece (Filipenses 4.12-13). Devemos lembrar que todas estas bênçãos físicas são temporárias; não levaremos nenhuma delas quando morrermos: “Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? (Lucas 12:20)”. Portanto, em todo caso, a graça de Deus nos basta (2 Coríntios 12.9).

Quanto aos bens espirituais, nenhum deles nos é negado: o Senhor nos ensina que devemos buscá-las antes de qualquer outra coisa “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:33)”. “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o seu selo (João 6:27)”; “Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada (Tiago 1:5)”. O que temos? A graça da conversão, nossa primeira graça; a graça santificadora, fé, esperança, perdão, adoção e perseverança; honra e glória entre os homens, crentes ou não; glória eterna, aquela que o Pai nos dá: a coroa de glória, da vida e da retidão – o presente divino dado por meio de Jesus Cristo.

Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade (Provérbios 2:7)”.

Temei ao SENHOR, vós, os seus santos, pois nada falta aos que o temem (Salmos 34:9)”.

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Efésios 1:3)”.

Amém!
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

O Bem do Senhor 1



Muitos dizem:Quem nos mostrará o bem? SENHOR, exalta sobre nós a luz do teu rosto. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, SENHOR, me fazes habitar em segurança. - Sl 4:6-8


Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem?”. Em dias como os nossos não são poucos os que querem, ousadamente, questionar a bondade de Deus. Nosso Pai tem mostrado tanta graça, não somente aos cristãos, mas também aos que ainda não O conhecem; até mesmo aos que obstinadamente se recusam a reconhecer a Sua existência. “Cadê o Deus bondoso que vocês pregam? Onde ele estava quando tal e tal catástrofe aconteceu?”. Ao que se refere o salmista nesta passagem? Que tipo de bem está sendo cobrado? Algo agradável, aprazível; coisas boas, benefícios, bem-estar; prosperidade; alegria, felicidade.

SENHOR, exalta sobre nós a luz do teu rosto”. O que significam estas palavras? Não é prosperidade material o que o salmista está querendo aqui. Ele sabe que as riquezas deste mundo não são garantias de nada, pois não tem utilidade eterna; na morte, tudo irá para as mãos de outros:

Sl 39.6 - Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam;amontoam riquezas, e não sabem quem as levará.

Sl 49.16-20 - Não temas, quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece. Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará.Ainda que na sua vida ele bendisse a sua alma; e os homens te louvarão, quando fizeres bem a ti mesmo, Irá para a geração de seus pais; eles nunca verão a luz. O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais, que perecem.


O escritor deste salmo deseja que a luz do Senhor brilhe sobre seu rosto. O resultado desta exposição está declarado na continuação deste texto. O autor recebeu uma alegria da parte de Deus tão grande que ele supera em quantidade até mesmo ao tempo no qual dispunha grande fartura de bens. Os bens terrenos que conquistamos em nada se comparam com o Verdadeiro Bem, que é conhecer a Deus, e ser conhecido por Ele; desfrutar da Sua paz, e do Seu eterno amor (Sl 21.6).

Em paz também me deitarei e dormirei”. Quão tranqüilo e seguro é o descanso de um justo perante Deus! Sabemos que Ele está conosco durante todos os momentos do dia; no nosso trabalho, na escola, na faculdade, na vida em família, em tudo o que fazemos. E durante a noite, durante o nosso descanso, Deus está nos vigiando, nos protegendo de todo o mal. Isto acontece porque só o Senhor nos faz “habitar em segurança”.

Bem-aventurado o povo que conhece o som alegre; andará, ó SENHOR, na luz da tua face. Em teu nome se alegrará todo o dia, e na tua justiça se exaltará. Pois tu és a glória da sua força; e no teu favor será exaltado o nosso poder. Porque o SENHOR é a nossa defesa, e o Santo de Israel o nosso Rei. (Sl 89:15-18)

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