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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O jovem cristão e o sexo - parte 1 0



O jovem cristão e o sexo - parte 1


Nas próximas postagens, estarei colocando um estudo que está sendo ministrado nas aulas da Escola Bìblica Dominical, na turma de Jovens, da 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular de Santo Ângelo.

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Talvez não exista um tema que mais interesse ao jovem cristão do que a questão sexual. Como ele deve se comportar frente às mudanças de paradigmas que a Igreja enfrenta hoje? Será que o que ele escuta, lê e vê sobre este assunto é a verdade? Tem relevância? Como um jovem cristão deve tratar este assunto no seu namoro, com seus pais, com os seus amigos? O que pensar? O que fazer? O que eu sinto é pecado? Será que o sexo é uma coisa "suja"?

Vamos caminhar um pouco pela história da criação do homem, seu propósito, o plano de Deus para o homem, em direção aos dias atuais. Como o sexo é visto por Deus? Qual é o grau de importância que devemos dar a este tema?

NATUREZA DO SEXO

Sexo é algo que não tem correspondência no mundo espiritual; não há nada equivalente ao sexo em Deus. É uma exclusividade dos seres criados, comuns aos homens e aos animais.

Deus criou macho e fêmea, com diferenças entre si, com o objetivo de eles se integrarem, e a Bíblia apresenta o fato como condição para a fecundidade, que é objeto de benção de Deus (Gn 1.28). A diferenciação sexual entre homens e mulheres, assim com o exercício da sexualidade, faz parte da criação original, da ordem cósmica. O próprio Deus, que estabeleceu esta ordem, achou-a muito boa, conforme podemos ler em Gênesis 1.31.

Nas origens da criação humana (Gn. 1 e 2), o homem não foi modelado como um ser andrógino (hermafrodita) . O próprio Deus viu que não era bom que o homem ficasse só (Gn 2.18), e nenhuma das outras criaturas poderia ser sua companhia (Gn. 2.19,20). Então, criou a mulher, para lhe ser uma ajudadora idônea.

E Adão, vendo a obra de Deus, a mulher que Deus lhe deu, ficou extasiado! "Essa sim é osso dos meus ossos, carne da minha carne!"(Gn 2.23).

Aquela que foi retirada do próprio homem deve-se unir a ele, para que se tornem, novamente, uma só carne (Gn 2.24). Quem realizou a separação foi Deus, e é Deus quem deve fazer a união novamente. Mais tarde, Jesus reafirmou isto, dizendo que “o que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19.4-6).

Portanto, o sexo fazia parte do plano original de Deus para a humanidade. Não foi um "plano B" para substituir o que não deu certo. Pense bem: como seria possível "crescer e multiplicar" e "sujeitar toda a terra" sem que houvesse reprodução, e esta sem o sexo?

SEXO NA MENTE

O sexo não é apenas algo mecânico, um mero encaixe de partes. Ele começa na mente. O desejo é despertado no interior da pessoa, em seus pensamentos. Estes desejos podem, posteriormente, tomar uma dimensão física ou não.

O que pode despertar o desejo sexual?
Imagens, sons, cheiros, sensações físicas... tudo isto pode despertar desejo em uma pessoa, seja ela do sexo masculino ou feminino.

Abrasar-se?
É inflamar-se, excitar-se, esquentar muito. No sentido bíblico, é uma incapacidade de controlar o desejo sexual. Paulo, em sua carta aos coríntios, disse que era "melhor casar do que abrasar-se". Mas, é claro, que ninguém deve casar para ter sexo autorizado, legalizado. Quem casa com este único objetivo, não deixa de cometer também impureza sexual: está-se agindo de forma egoísta, perdendo o propósito original do ato sexual, que é a comunhão. Uma relação sexual não pode estar baseada apenas no amor "eros", mas ele deve ser um complemento de um amor mais pleno, chamado de amor "ágape". Veja mais sobre os tipos de amor nesta postagem.

Lascívia?
É um comportamento indisciplinado e desregrado, um desprezo pelas restrições sexuais (Mc 7:21-22). São pensamentos ou atos totalmente imorais. Já foi falado sobre isto neste post.

Impureza sexual?
Normalmente está relacionada às formas de sexo não permitidas pela palavra de Deus, como a prostituição, o adultério, a fornicação, o homossexualismo, sexo com crianças, com animais, etc. Mas ela não é restrita somente ao sexo fora do casamento; pode haver impureza sexual dentro dele também. Quando marido e mulher se utilizam de outros artifícios para se excitarem, como o uso de pornografia, ou fetiches degradantes a um dos cônjuges, troca de casais, ou a violação da vontade de um deles, a impureza se faz presente também.

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