
Edir Macedo presta mais um desfavor à comunidade cristã, apoiando abertamente o aborto.
Em uma entrevista dada a Folha de São Paulo, no dia 13 de outubro de 2007, ele defende os seguintes 'argumentos' para a legalização do aborto (as questões numeradas são as colocações de Edir Macedo, logo abaixo um pequeno comentário meu):
1) Muitas mulheres têm perdido a vida em clínicas de fundo de quintal. Se o aborto fosse legalizado, elas não correriam risco de morte;
Mesmo argumento usado pelas feministas pró-aborto. Legalizar o assassinato de bebês para previnir a morte das 'mães' em consultórios clandestinos. Isto é remediar um mal com um outro mal.
2) O que é menos doloroso: aborto ou ter crianças vivendo como camundongos nos lixões de nossas cidades, sem infância, sem saúde, sem escola, sem alimentação e sem qualquer perspectiva de um futuro melhor? E o que dizer das comissionadas pelos traficantes de drogas?
Falácia de dispersão do tipo "falso dilema". Existem mais opções disponíveis entre as duas colocadas por Edir Macedo. O fato de uma criança não ter sido abortada não implica em que ela obrigatoriamente não terá infância, ou não terá saúde, escola, perspectiva de futuro melhor, e tampouco que elas obrigatoriamente serão aliciadas por traficantes de drogas.
3) A quem interessa uma multidão de crianças sem pais, sem amor e sem ninguém?
Mais uma vez, não é obrigatório que tais coisas aconteçam com os filhos não abortados. Porque elas não podem ter pais adotivos? Porque elas não podem ter amor?
4) O que os que são contra o aborto têm feito pelas crianças abandonadas?
Embora, infelizmente, a maioria não faça muita coisa, existem pessoas que se preocupam e agem a sua maneira para minimizar os efeitos devastadores que afetam as crianças abandonadas. E matá-las não é fazer algo bom a elas, como quer o Sr. Macedo.
5) Por que a resistência ao planejamento familiar? Acredito, sim, que o aborto diminuiria em muito a violência no Brasil, haja vista não haver uma política séria voltada para a criançada.
Aqui temos uma falácia de causa complexa. São três colocações, e não necessariamente temos que concordar com todas. Neste caso, temos:
1) Fazer um planejamento familiar;
2) Aborto como forma de planejamento familiar;
3) Aborto e sua implicação na violência do país.
Na proposição 1), é justo se colocar a favor do planejamento familiar. Porque não? Evitaria as grandes concentrações de pessoas X escassez de recursos para mantê-las.
Na proposição 2), há formas muito mais eficientes e seguras para fazer o planejamento familiar. E o planejamento, por definição, deve ser feito ANTES da concepção de um filho.
Na proposição 3), não há nenhuma relação aparente entre a prática do aborto e a redução da criminalidade em geral, seja no Brasil, ou o lugar que for. Falácia do tipo argumentum ad consequentiam - apelo às conseqüencias.
E para concluir, a 'política séria voltada para a criançada', referida pelo nobre Sr. Macedo, seria matar as crianças antes que elas possam causar problemas?
Veja outras postagens sobre aborto nos links abaixo:
http://liberdadeepensar.blogspot.com/2007/08/aborto.html
http://liberdadeepensar.blogspot.com/2007/08/aborto-2.html
Se Deus é justo, porque castigos?
Deus se irrita com ignorantes?
Porque temos que orar?
Sabedoria do alto 





Paz do Sr. meu querido irmão estou passando por aqui para lhe desejar uma semana com muitas bênçãos de Deus .
E pedindo as orações por mim pk estou a passar muitas necessidades e que Deus abra a mente dos responsáveis da minha igreja par que me possam ajudar Deus diz para ajudar o órfão , mas eles não estão fazendo nd e não querem saber de nada pk minguem se chega ao pé de mim para me ajudar com alguma coisa e sabem a minha situação
Caro Leandro Teixeira!
A Paz do Senhor!
É a primeira vez que me deparo com seu blog, por sinal muito bem elaborado.
Parabéns!
Descobri através de um comentário seu, no Teologia Pentecostal do Gutierrez.
Para minha surpresa encontrei o link do meu blog o Point Rhema, nos seus indicados.
Muito obrigado!
Estarei linkando o seu nos meus favoritos também.
Tenho também dois posts sobre a entrevista do líder da IURD.
Um abraço!
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