Um relacionamento entre homem e mulher, como casal, deve seguir níveis de envolvimento, que podem ser comparados a uma escada com três degraus.
O primeiro degrau é o namoro. Nesta fase, os dois devem desenvolver uma vida espiritual juntos. Por este motivo que a Bíblia sempre chama a atenção para termos cuidado com quem escolhemos para ser nosso futuro cônjuge. Ele deve ter a mesma fé que você professa. Afinal, como podem dois andar juntos sem estar em acordo (Am. 3.3)? Mas atenção é necessária, já que a paixão pode “cegar” os envolvidos de uma forma a não ver pequenos problemas de caráter ou até mesmo de afinidades.
A seguir, o segundo degrau, é onde o casal já tem maturidade espiritual suficiente para confiar um no outro e juntamente em Deus. É o momento no qual ambos poderão entregar-se mais facilmente aos sentimentos, ao amor propriamente dito. Deve-se ter muito cuidado ao confiar seus sentimentos a uma pessoa. Amar alguém é muito sério. Ser amado é muito sério. O relacionamento se torna, a partir de então, mais sereno, mais seguro, mais maduro. Há mais ternura, mais carinho, mais compreensão, mais preocupação com o bem-estar do outro. O período da paixão já deve ter acabado aqui. A paixão é só o estopim: não é o amor em si. Não obstante, neste período é que se costuma partir para o penúltimo passo antes do casamento: o noivado. Os dois já estão afinados espiritualmente, e agora estão se desenvolvendo emocionalmente, criando uma cumplicidade e uma intimidade maior.
O terceiro degrau vem a ser o casamento, afinal. Neste, após ter passado com sucesso pelo entrosamento espiritual e pelo entrosamento emocional, é chegado o momento da complementação física, o sexo. Quando Deus disse que ambos se tornariam uma só carne, certamente estava se referindo a todos os níveis de integração entre as pessoas: espiritual, emocional e fisicamente. E no casamento, há, então, a perfeição do relacionamento homem-mulher: a comunhão de todos estes três itens.
Muitos relacionamentos não dão certo porque tentam pular um ou mais degraus de uma só vez. Outros não dão certo porque ficam pouco tempo em cada degrau, de forma a não estar completamente “firme” antes de dar o passo seguinte. A Bíblia não fala nestes 3 passos explicitamente, mas com todos os conselhos que a Palavra dá, pode-se facilmente se deduzir que este é o modus operandi do relacionamento saudável.
O casamento é o ambiente seguro para desfrutar do sexo conforme os planos de Deus para nossa vida. Por quê? Por vários motivos:
- Não há nenhum tipo de culpa em praticar sexo;
- Ao chegar ao casamento, ambos já devem estar bem preparados espiritual e emocionalmente; desta forma, o casal vai poder aprender e desfrutar de todas as delícias do sexo juntos e sem “neuras”;
- Se um filho decorrer desta relação, esta criança vai ser um motivo a mais de união, não de crise e separação entre os cônjuges;
- Sendo uma só carne, você vai querer agradar completamente o seu cônjuge, pois, na verdade, você está agradando a si mesmo também; é uma comunhão, não uma exploração egoísta do corpo da outra pessoa.