http://br.noticias.yahoo.com/s/10032008/25/manchetes-celulas-tronco-preserva-vida-diz-nobel.html
O ganhador do prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 2007, Oliver Smithies, declarou o seguinte:
"Existe muita discussão sobre matar embriões. Mas, na verdade, trata-se de preservar a vida do embrião". Smithies esclarece seu ponto de vista com um exemplo. "Se eu morresse em um acidente de carro, algumas partes do meu corpo poderiam ser transplantadas. Desta forma, parte de mim continuaria vivendo em outras pessoas".
O nobre senhor ganhador do Nobel está usando um 'argumento' puramente emocional. Realmente, as pessoas dizem, sentimentalmente falando, que alguém está vivendo em outra pessoa, referindo-se a algum órgão doado. Mas isto não significa, na realidade, que a pessoa que doou o órgão vive, no sentido estrito. Exemplificando: uma pessoa "A" sofre um acidente e tem sua morte cerebral detectada. Uma pessoa "B" precisa de um coração. A família do indivíduo "A" resolve doar o coração para a pessoa "B". Sentimentalmente, a família do indivíduo "A" diz que "A" ainda vive, pelo menos em parte, no indivíduo "B". Mas é bastante óbvio que "A" não está mais vivo.
O prêmio Nobel de 2007 está dizendo, então, que devemos matar o embrião, dividí-lo em partes e espalhar para várias pessoas, de forma a preservar a vida do mesmo.
Não pode ser sério. Ele pode até ser bom o suficiente para ganhar um Nobel em Medicina, mas com certeza ele passaria longe de qualquer outra disciplina que envolva lógica simples.
2 comentário(s):
Leandro, tomei a liberdade (afinal, liberdade é pensar!), de colocar links para os seus excelentes artigos sobre células-tronco embrionárias na última edição do Equipando os Santos.
Paz!
Eu vi seu artigo, muito bem escrito, parabéns! Quanto aos links, sem problema em referenciá-los, se achar que algum deles será útil!
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