Este blog foi desativado em 10/03/2014. Visite o novo projeto: Como está escrito

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Se Deus está em toda parte, pra que templos? 0


Continuação das perguntas feitas no livro 'The necessity of atheism', de Percy Bysshe Shelley. Partes anteriores: Primeira Segunda.

Pergunta: Se Deus está em toda parte, por que construir templos?

Nós não vamos aos templos para encontrar a Deus, mas para louvá-lo e adorá-lo em comunhão com nossos irmãos. Além disto, vamos compartilhar nossas experiências e aprender mais da Palavra e da vontade de Deus com aqueles que vivem há mais tempo na fé. Ao congregarmos em um templo, temos grande possibilidade de formarmos grupos de amigos, ou conhecermos, de repente, até a pessoa com quem vamos nos casar. Nestes locais também realizamos um ato de extrema importância que o próprio Senhor Jesus nos ensinou, que é a Ceia, na qual relembramos o sacrifício dele, na cruz, por nós.

Por meio de um templo, nós podemos inclusive colocar em prática muitos dos dons que Deus nos concede, como a do ministério pastoral, ou o ministério de ensino, ou qualquer outro tipo de atividade que nos integre com nossos irmãos e se enquadre como um serviço cristão; afinal, o ser humano não foi feito para viver só, e depois de convertido, esta convicção fica cada vez mais firme. Podemos inclusive servir uns aos outros, e nós mesmos como congregação nos organizar para servir aos de fora, que tem necessidades tanto físicas quanto espirituais.

Quero aproveitar para desfazer uma confusão que ronda muitas mentes por aí. Igreja, como definida pela Bíblia, é o conjunto de todos os crentes em Jesus Cristo, de todas as épocas. Não é uma instituição humana, nem física: foi Deus quem criou a Igreja, e ela não é a mesma coisa que templo. Um templo pode conter uma congregação de pessoas que faça parte da Igreja de Cristo, mas a Igreja não é o templo. Portanto, estas diversas denominações que hoje existem não era o plano original de Deus. Infelizmente, mesmo na época do apóstolo Paulo, já existiam dissensões na igreja, tentando criar grupos com interesses distintos (1Co 1.11-17). Assim, por um detalhe ou outro diferem na interpretação de alguma passagem bíblica, surgiram diversas denominações, embora pregando o verdadeiro Evangelho Salvador; existem também denominações que já se desviaram dele em partes (e outras, totalmente), e ensinam 'outro evangelho', também já combatido nos tempos de Paulo (Gálatas 1.6-10).

Os templos são, primordialmente, casas de oração. E são casas de oração para todos os povos. É isto que diz a Palavra em Isaías 56.7 e Marcos 11.17. Deve ser um local onde a reverência à Deus concentra esforços coletivos . Nada que há lá deve tirar o foco disto. E ele é para 'todos os povos'. Não é um lugar onde só entram os 'perfeitos moralmente', e sim para qualquer um que queira achegar-se ao Senhor de toda a criação, o nosso Salvador.

É importante ressaltar que o tamanho de um templo, ou a quantidade de pessoas que lá congregam, não é indicativo que este templo é mais (ou menos) abençoado por Deus, ou ainda, que este povo seja mais (ou menos) santo. A pedra fundamental da Igreja é Jesus, e cada um de nós, que dela faz parte, está firmado nesta rocha eterna. Os 'tilojos' desta igreja são cada um que 'ouve os seus mandamentos e os pratica'. Nós somos o 'material de construção'; portanto, prosperidade material não está ligada, necessariamente, à boa espiritualidade ou à santidade.

Deixo algumas passagens bíblicas a seguir para meditação. Todas falam em nos congregar; algumas são ordens do nosso próprio Deus.

Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao SENHOR vosso Deus,
e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei (Deuteronômio 31:12 )

Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade, no meio do teu templo (Salmos 48:9)

Salva-nos, SENHOR nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor (Salmos 106:47)

Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho (Jeremias 31:10)

E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hebreus 10:24,25)



Continue lendo

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jogos eletrônicos e a violência nossa de cada dia 0


Não é de hoje a polêmica relação que existe entre a prática de jogos eletrônicos que abusam da violência e a criminalidade gerada na sociedade. Muitos fazem esta associação: se alguém gosta deste tipo de jogo, provavelmente estará mais disposta à prática de atos violentos. O fato é que, apesar de muita discussão e muita pesquisa acerca deste assunto, não se chegou a um resultado conclusivo; não se conseguiu ainda criar uma relação de causa-efeito.

O deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT) apresentou em 15 de setembro de 2009 projeto de lei com o objetivo de "tentar coibir a propagação de uma conduta que está a cada dia gerando mais danos nas sociedades contemporâneas: a difusão dos jogos eletrônicos que invadiram a sociedade e estimulam toda sorte de perversidade" (via InternetLegal). O objetivo deste projeto de lei é ter um dispositivo de punição para todo aquele que divulgar jogos eletrônicos, seja por meios físicos ou virtuais, que possam induzir à prática de atos violentos (Projeto de Lei disponível aqui, em PDF).

A despeito desta briga principal, entre os defensores e os adeptos dos jogos violentos, se realmente eles podem induzir ou não a criminalidade ou se tais criminosos já tinham uma propensão à violência e, por isso, gostam de jogos deste calibre, o que eu quero trazer à discussão nesta postagem são alguns conceitos que as pessoas tem acerca do que significa entretenimento.

Não há dúvida do caráter lúdico dos jogos, sejam eles físicos ou virtuais. Com o advento da informática foi possível a representação de ambientes que antes seriam impossíveis de serem representados em brincadeiras. Pensando num jogo de corrida, posso correr com qualquer veículo, até mesmo com tipos de carros que nem existem no mundo real,  sem possibilidade de se machucar ou de desembolsar valores para satisfazer este 'luxo'. Posso montar parques de diversão, controlar seu faturamento, desenvolver novos brinquedos, criar campanhas publicitárias... jogos que desenvolvem o raciocínio lógico, a visão espacial, a interação com outras pessoas, etc. Neste tipo de jogo, pode-se facilmente dizer que servem como uma válvula de escape para as tensões do dia-a-dia, como meio de desenvolver capacidades inatas de cada indivíduo, de até mesmo aprender como gerir um negócio.

Entretanto, vamos nos voltar aos jogos que fazem uso de violência. Quando falo em jogos violentos, não falo somente daqueles de luta, mas principalmente àqueles que exigem do jogador a habilidade e o desprendimento necessário para matar ou machucar pessoas, criaturas ou animais virtuais com fins de ganhar um prêmio no final, ou simplesmente de chegar ao fim do jogo. E alguns destes, a violência é ocasional; entretanto, há outros onde ela é o carro-chefe, é a finalidade-mor da 'brincadeira'.

Se pensarmos nestes games como válvulas de escape das tensões do dia-a-dia para coisas que não faríamos no mundo real devido às convenções sociais, será que isto é uma coisa boa? Exemplo: Fulano trabalha com vendas. Hoje, ele teve diversos incômodos com clientes difíceis, e vendeu pouco. Ao fazer o seu relatório diário para seu superior, acaba sendo humilhado e cobrado por melhor desempenho. Além disto, sua esposa lembra-o constantemente de comprar aquela casa nova que ela vive lhe falando. Ao final do dia, cansado, chega na frente do computador (ou video-game), e mata centenas de monstrinhos com tiros, ou atropela dezenas de pessoas com seu carro virtual; tudo isto para 'ficar mais calmo'. Seria isto saudável? Alguns podem dizer: melhor agir assim virtualmente do que de fato. Concordo, num sentido estrito. Mas do ponto de vista cristão, será que as intenções não são julgadas tanto quanto as ações que tomamos? (Leia Mateus 5 e veja o que Jesus diz sobre as intenções)

Apesar de não concordar que, necessariamente, quem gosta de jogo violento se torna uma pessoa violenta, gostaria de elucidar um caso em especial. Algumas situações representadas nestes games podem auxiliar ao criança/adolescente/jovem em formação a tomar certo tipo de atitude. Existem games que, ao final de cada fase, o herói virtual pode 'usufruir' fisicamente de uma mulher como prêmio. Além da pornografia explícita, eles vulgarizam a figura feminina a um mero objeto. Só isto não tornaria um rapaz, necessariamente, machista. Mas levando em conta que alguns destes usuários de games não tem claro discernimento entre o mundo virtual e o real; o movimento feminista, que infelizmente, ao invés de colocar as mulheres em pé de igualdade com os homens (conforme a Bíblia ensina), contribuiu para torná-la ainda mais discriminada; o tratamento das mesmas de forma vulgar por parte da mídia; e os mais diversos exemplos de desrespeito à figura feminina, que até mesmo dentro da própria casa pode estar representada; tudo isto pode fazer com que o jogador ache que aquilo que está no game é uma representação real da sociedade verdadeira. Além disto, é inocência demais achar que nada que vemos na TV ou no computador nos influencia. Se assim fosse, qual seria a utilidade do marketing e da propaganda?

Agora, quero chamar a atenção para o ponto principal. Deus nos orienta a não concordar com quem peca, nem se assentar com quem peca para pecar também, e nem ter o pecado como forma de entretenimento. É o último estagio da corrupção humana: divertir-se com o pecado alheio (Romanos 1:28-32). Jogos que incitam a violência, o homicídio, o estupro e a pedofilia (infelizmente, há este tipo de jogo disponível também) não deveriam ser usados por ninguém, menos ainda por cristãos. Lembre-se deste versículo escrito pelo Ap. Paulo, na sua carta aos Filipenses: "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Flp 4:8).


Continue lendo

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não basta crer; é preciso obedecer 0


Marcos 5, conjuntamente com Lucas 8 e Mateus 8, narra um fato no ministério de Jesus que causou muita contenda entre as pessoas daquela localidade e o nosso Salvador. Diz a passagem que quando Jesus chegou a um lugar chamado Gadara, um homem, possesso por demônio, viu o Senhor e achegou-se, prostrando-se, e implorando para que o Filho de Deus não o expulssasse. Ao final, toda a legião de demônios que estava naquele homem entrou numa manada de porcos, os quais se jogaram precipício abaixo, dando grande prejuízo aos criadores. Afastando-se um pouco do foco da história (a expulsão), vamos ver alguns fatos curiosos sobre os demônios:
  • Reconheceram Jesus era filho de Deus: 'Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?' (Lucas 8.28; Marcos 5.7)
  • Correram até ele: '(...)quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o(...)' (Marcos 5.6)
  • Prostraram-se diante dele: '(...)quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele(...)' (Lucas 8.28)
  • Adoraram-no: ''E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o (Marcos 5.6)
  • Rogaram a ele: 'E os demônios rogaram-lhe (...)' (Mateus 8.31)
  • Até foram atendidos: 'E Jesus logo lho permitiu(...)' (Marcos 5.13)
Olhando estes ítens acima, não nos parece estranho que eles fizeram coisas esperadas dos crentes? Então, qual a diferença entre nós e os demônios neste sentido?

A diferença está na obediência. Como está escrito: 'Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros' (1Sm 15:22). Além disto, 'Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus' (Mat 7:21).

Tiago, em sua epístola, alertou sobre esta confissão de fé vã, sem obediência, sem geração de fruto: 'Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?' (Tiago 2:19-20)

Então, cuidado com falsas confissões de fé. Tenha certeza de que você segue aquilo que está dizendo. Certifique-se que você tem seu nome arrolado no livro da vida celestial. Assegure-se da sua salvação. Ademais, faça como Jesus: agrade ao Pai, fazendo o que Ele te pede: 'E aquele que me enviou está comigo. O Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada' (João 8:29).


Continue lendo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Povo corrupto, governante corrupto... 0


Se um povo está acostumado a resolver as coisas 'no jeitinho', 'na malandragem', em pequenas coisas tais como se vangloriar de ter enganado o caixa do supermercado, com grande probabilidade terá um governante que fará exatamente a mesma coisa, só que em escala maior. Cada povo tem o governante que merece. O problema está na base da sociedade, e não no topo dela. E é do interesse de um governante corrupto que a massa que o elegeu continue com os mesmos padrões morais; desta forma, a continuidade da liderança sem escrúpulos se perpetuará. Pense nisto.

Um ótimo texto sobre a ética pode ser lido aqui.


Continue lendo

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quinta-feira 'utilitária' 0

Hoje, quinta-feira, estou inaugurando mais um tipo de postagem específica da qual eu havia falado em post anterior. Trata-se de uma postagem voltada à divulgação de ferramentas e utilitários de uso cristão, cuja finalidade é, além de edificação pessoal, ser utilizada como recurso em Ensino Bíblico, como Escolas dominicais, cursos teológicos, seminários, etc. Espero que minha intenção seja satisfeita e que seja benção a todos que dela desfrutar.

Hoje divulgarei uma Bíblia muito útil, de fácil aprendizado, e que pode agregar muito no preparo de mensagens, estudos e também na organização de um devocional pessoal. Ela se chama E-Sword, e possui muitos plugins que podem ser adicionados ao programa principal.

Download e instalação

O download deste programa pode ser feito no endereço http://www.e-sword.net/downloads.html. Aparecerá a tela abaixo:

São dois links para download. Basta clicar na primeira seta para baixo que está indidicada por mim com um retângulo verde em volta. Este é o programa principal. Originalmente, ele está em inglês; se você não é fluente no idioma, recomendo que baixe também o programa de tradução (chamado E-Sword GUI Location), indicado pelo segundo quadrado verde, logo abaixo do link do programa principal.

Após o download, instale inicialmente o primeiro programa, que provavelmente se chama Setup951.exe (ou assemelhado; talvez no momento em que você fizer o download, a versão do programa tenha sido atualizada). Basta um clique duplo sobre ele. Após, siga o roteiro abaixo, selecionando as opções marcadas.


Clique em 'Next' (Próximo);


Clique em 'I accept the terms in the license agreement' e depois em 'Next';


Novamente, clique em 'Next';


Pasta de instalação do E-sword. Aceite o local padrão clicando em 'Next';


Clique em 'Install';


Aguarde enquanto os arquivos são instalados;


Instalação feita. Clique em 'Finish' para concluir.



Ao final, o programa de instalação solicita que você reinicie o computador. Faça isto. Após o reinício, o ícone abaixo estará disponível na Área de Trabalho do Windows.



Dando um clique duplo no ícone acima fará com que o programa seja iniciado.


Tela de inicialização do programa.


Tela do programa em inglês, com a bíblia na tradução inglesa (King James Version).







Após a instalação do programa principal, é hora de instalar a tradução do programa para português. Clique duplo no arquivo localize.exe que você baixou anteriormente.


Clique em 'Next';


Clique em 'Install';


Aguarde a cópia dos arquivos;


Clique em 'Finish' para concluir a instalação.

A seguir, entre no programa. Se a interface do programa ainda estiver em inglês, troque para português através do comando de menu indicado na figura abaixo (Menu Options->Language->Português):



A tela do programa é dividida em 4 partes principais. À esquerda, estão disponíveis os livros da bíblia e os capítulos do mesmo. Ao centro fica o texto bíblico escolhido. Na parte inferior à direita, todos os dicionários bíblicos que estiverem instalados no computador. E à direita ficam os comentários que estiverem instalados, as Notas de estudo e as Notas temáticas.

Instalando bíblias


O E-sword tem uma praticidade muito grande ao trabalhar com traduções da Bíblia. Ele aceita diversas traduções, e estas estão igualmente disponíveis para download. Elas podem ser localizadas clicando no menu do site, na opção 'Bibles'.

Na instalação padrão, ele já vem com duas versões em inglês da tradução King James; uma delas vem com números de referência Strong, para uso com Dicionário Grego Strong. Este recurso é ótimo para descobrir o significado real objetivado pelos escritores de cada palavra usada na Bíblia. Para a língua portuguesa, recomendo fazer o download da "Portuguese João Ferreira de Almeida Atualizada". Basta baixar e instalar aceitando as opções padrão. Reinicie o E-sword e a opção ja estará disponível conforme figura abaixo:


Em destaque, três traduções da Bíblia e duas ferramentas de comparação entre versões.

Comentários, Dicionários, Gráficos e Extras

Além das diversas traduções da Bíblia, há também para download diversos acessórios que podem melhorar bastante o estudo da Palavra. Assim como existem Bíblias comentadas, há comentários, dicionários, mapas e imagens relacionadas com as passagens bíblicas selecionadas. Há também devocionais de cristãos famosos que podem ser usados para fins de estudo também. Entretanto, todos estes recursos estão em inglês. Basta fazer o download, instalar e reiniciar o E-sword para que tudo funcione.



Pesquisa de passagens e de texto

O E-sword possui uma ferramenta de busca de textos bíblicos que facilita o trabalho de localizar aquele texto que você sabe que existe na Bíblia mas não lembra qual a referência. No exemplo da tela abaixo, procurei o texto exato 'amor de Deus' por toda a Bíblia ACF (Almeida Corrigida e Fiel). Foram encontradas 12 passagens. Para ir diretamente a parte ao livro da passagem localizada, basta dar um clique duplo na mesma.



Recursos interessantes

O E-sword é um programa que permite que você marque na própria tela
aquilo que lhe chamou a atenção, da mesma forma que fazemos nas Bíblias
de papel. Também há uma área do programa chamada 'Notas de estudo',
onde você pode colar versículos, escrever, formatar o texto, salvar,
imprimir... tudo o que você achar interessante num só lugar. Se você
precisar de ajuda, e entender um pouco de inglês, pode acessar a seção
de treinamento no programa disponível no próprio site, no endereço
http://www.e-sword.net/training.html. Se quiser, pode perguntar também
aqui nos comentários e responderei assim que possível.


Continue lendo

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Se Deus sabe de tudo, porque orar? 0



Continuação das perguntas feitas no livro 'The necessity of atheism', de Percy Bysshe Shelley. Primeira parte está aqui.

Pergunta: Se ele sabe de tudo, por que precisamos informá-lo de nossas necessidades e aborrecê-lo com orações?

Deus nos criou originalmente para mantermos uma comunhão especial com Ele e entre nós mesmos. Esta comunhão era plena antes do pecado do primeiro homem, Adão, ainda lá no Jardim do Éden. Depois da queda, o homem a perdeu contato com o Criador, e somente se Ele viesse ao nosso encontro, tal religação seria possível.

Deus Pai se aproximou do homem através de visões, de sonhos, de manifestações físicas de Sua presença, através de anjos, através dos profetas, através da Palavra escrita e através de Jesus. Em todas estas manifestações, Deus quis criar um novo relacionamento conosco; e o homem convertido, então, se comunicou com Deus. Toda e qualquer comunicação com Deus é uma forma de oração. Orar não é, como alguns pensam, 'bajular' Deus para conseguir alguma coisa. É se relacionar com o Pai Celestial. Eu não consigo imaginar como manter uma comunhão com meus pais terrenos, ou com minha esposa, por exemplo, sem conversar com eles. Eles até poderiam saber o que eu quero e o que eu gosto, mas creio que isto não substituiria um diálogo com eles sobre as minhas expectativas.

A oração, portanto, é uma forma de manter o nosso relacionamento com o Senhor ativo; Deus fala através da Palavra, sinais, sonhos, visões. A medida que nossa vida espiritual se desenvolve, mais oramos. Orar não é um peso; a não ser que você se considere tão autosuficiente para achar chato qualquer necessidade de diálogo. Nós não 'aborrecemos' a Deus quando oramos; é uma ordem dEle que façamos isto, segundo Filipenses 4:6-7. Ela até mesmo é uma forma de servir (Lucas 2:36-38). Orar é uma forma de dizer ao Pai que confiamos nas Suas palavras, pois muito do que pedimos está baseado naquilo que Ele mesmo nos prometeu. Mesmo Jesus orou; e se o Filho de Deus o fez, é porque é o certo a ser feito. Deus sabe o que vamos pedir. Ele concede muito mais do que pedimos segundo a vontade dEle (1 João 5.15). Mas se não oramos, demonstramos, acima de tudo, falta de fé. Até mesmo aquela fé que crê que o Senhor estará ouvindo (1 João 5.14). E sem fé, é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6).


Continue lendo

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Castração química para crimes sexuais 0



CCJ do Senado vota projeto para castração química de pedófilos

Relator prevê tratamentos alternativos antes de aplicação do procedimento. Se for aprovada pelos senadores, matéria seguirá para análise na Câmara.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve analisar nesta quarta-feira (16) um projeto de lei que pretende instituir a castração química para pedófilos condenados por estupro, atentado violento ao pudor e corrupção de menores. O texto será votado em decisão terminativa e, se aprovado, não precisará passar pelo plenário do Senado, sendo enviado diretamente à Câmara dos Deputados.

Elaborada pelo senador Gerson Camata (PMDB-ES), a proposta cria a pena de castração química para pedófilos que cometam essas três modalidades de crimes contra menores de 14 anos. Camata avalia que a pedofilia envolve deformação psíquica de tal ordem que impede a reabilitação dos indivíduos que apresentam o distúrbio. Em razão disso, e considerando os danos psicológicos impostos às vítimas, o senador entende que o problema precisa ser enfrentado com "máxima objetividade e rigor".

Fonte: O Globo (Leia na íntegra)

Desconsiderando o intento populista e eleitoral que certamente está por trás da elaboração de projetos de lei como este e outros como a redução da maioridade penal, é de se analisar como a pedofilia e os demais crimes sexuais devem ser tratados pela justiça dos homens. Nós, cristãos, devemos estar atentos a estas discussões e oferecer soluções pautadas pelo nosso guia de prática e fé, a Bíblia, pois, embora pertençamos ao Reino Vindouro, ainda estamos aqui, e devemos influenciar a nossa sociedade para que todos, de uma forma geral, se beneficiem da sabedoria divina.

Em primeiro lugar, todo crime sexual advém do resultado de uma conduta comportamental alimentada pela pessoa desde a infãncia. Todo estuprador já foi adolescente, e antes disso criança. E nestas fases da vida, é de suma importância a participação da família (em primeira instância), da escola e da sociedade em geral para a formação do caráter de cada um deles. Nós cristãos sabemos que todos estes desvios de conduta são herança da natureza pecaminosa que cada homem e mulher tem, desde Adão e Eva. Para nós, está claro que os males praticados pela humanidade são de responsabilidade dela mesma, ao contrário do que se tenta provar, nos isentando da culpa atrelando cada um dos nossos "desvarios" à problemas físicos/genéticos (Mais informações leia aqui e aqui (em inglês)).

Levantando a questão da educação, o que está sendo oferecido para nossas crianças e adolescentes? Que tipo de comportamento tem sido mostrado para eles? Eles sabem delimitar perfeitamente o que é certo e o que é errado? Têm noção de qual base está sendo usada para firmar estes conceitos de moralidade? Infelizmente, o que se espera nem sempre é o que acontece realmente, e as famílias, escolas e a sociedade como um todo estão nitidamente falhando neste quesito. Com o óbvio aumento da violência, procuramos meios de nos defender criando leis punitivas mais graves. Mas isto é como matar o morto, como deixar a árvore má crescer para então se eliminar seus 'maus frutos'. Não evita o mal, não constrange ninguém a não praticá-lo, e não corrige ninguém.

É necessário, sim, punir já os que agem de maneira errada. O maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade (Cícero). Entretanto, precisamos também da criação de políticas públicas que melhorem não só a educação formal, mas que principalmente fortaleçam os laços familiares. É neste contexto que o caráter das pessoas é formado. Muito do que elas aprenderem ali será usado como suporte para sua vida adulta. Aquele conhecido provérbio "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele" (Provérbios 22:6) tem dois significados, um positivo e outro negativo: ensina o menino no caminho do bem, e ele não se desviará dele quando for velho; ensine-o no caminho do mal, e ele também não se desviará deste caminho.

Este projeto de lei não será aplicado nunca, a não ser que se refaça a Constituição. Existem dispositivos na nossa Carta Magna chamados 'pétreos', pois não são alteráveis nem mesmo por emenda constitucional. Um destes dispositivos diz que não haverá pena cruel (CF art 5º, XLVII, alínea e) e outro diz que é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral (CF art 5º, XLIX). Obviamente, o projeto que quer 'castrar psicologicamente' os apenados vai contra ao que consta na Lei Máxima do País. Em virtude disto, é completamente inútil esta discussão toda em cima desta polêmica. Leia mais informações sobre esta questão jurídica aqui.

Além disto, para alguns, o tratamento químico como alternativa à pena de reclusão favorece o criminoso. Segundo o presidente da CPI da Pedofilia, Magno Malta (PR-ES), "nem muda e nem acrescenta, mas favorece o criminoso. O sujeito abusa de criança, aceita tomar o medicamento e terá a pena reduzida. Qualquer advogado vai mandar ele tomar o medicamento." Segundo Malta, o medicamento funciona como redutor de apetite. "Quando o remédio acaba e passa o efeito, a pessoa tem apetite dobrado", disse. "Como os pedófilos são compulsivos, não há redução de libido com castração química que vá mudar a situação", completa. Para o presidente da CPI, a proposta tem problemas jurídicos "o condenado não é obrigado a tomar o medicamento" e práticos. "Quem vai fornecer o medicamento? Vai ser o Sistema único de Saúde? O pedófilo vai ter uma carteirinha de pedófilo? Como é que faz para comprar na farmácia?" (Fonte: O Diário de Maringá).

Já para o Presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, o projeto, além de ser inconstitucional, "(...)implica condições de crueldade. O Estado não vinga, faz justiça. O Estado não tem sentimentos, tem de ser isento para aplicar a pena". D'Urso reconhece que o crime é grave, mas ressalta que o caminho para seu combate deve partir do reconhecimento de que a pedofilia é crime, e não uma doença, conforme afirma a Associação Brasileira de Psiquiatria: "Se o preso tem esse desvio, vai voltar a cometer crimes sexuais contra crianças. Estamos diante de um engodo, e não de uma castração." (Texto completo aqui)

A Bíblia fala sobre violência sexual no Antigo Testamento, mais especificamente no capítulo 22 do livro de Deuteronômio. Diz lá:

22 Se um homem for encontrado deitado com mulher que tenha marido, morrerão ambos, o homem que se tiver deitado com a mulher, e a mulher. Assim exterminarás o mal de Israel. 23 Se houver moça virgem desposada e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela, 24 trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis até que morram: a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo. Assim exterminarás o mal do meio de ti. 25 Mas se for no campo que o homem achar a moça que é desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, morrerá somente o homem que se deitou com ela; 26 porém, à moça não farás nada. Não há na moça pecado digno de morte; porque, como no caso de um homem que se levanta contra o seu próximo e lhe tira a vida, assim é este caso; 27 pois ele a achou no campo; a moça desposada gritou, mas não houve quem a livrasse. em juízo, entre sangue 28 Se um homem achar uma moça virgem não desposada e, pegando nela, deitar-se com ela, e forem apanhados, 29 o homem que se deitou com a moça dará ao pai dela cinqüenta siclos de prata, e porquanto a humilhou, ela ficará sendo sua mulher; não a poderá repudiar por todos os seus dias. 30 Nenhum homem tomará a mulher de seu pai, e não levantará a cobertura de seu pai.

Neste período, o adultério era punido com morte dos dois envolvidos; se fossem pegos praticando sexo, não sendo casados, era necessário que os dois se casassem; e em caso de estupro, o responsável pelo crime era morto.

A lei do povo hebreu, no AT, punia diversos crimes com a morte. "Olho por olho, dente por dente". Muitos têm uma visão equivocada desta frase, pensando que é a aplicação desproporcional da punição em relação ao crime; o que é uma inverdade: é a punição igual ao mal feito. Não estou pregando uma utilização da antiga lei judaica nos tempos de hoje. Mas creio que muito dos fundamentos morais que estão por trás destas leis podem, sim, serem aplicados ao nosso sistema jurídico. Quando Jesus disse para "oferecer a outra face", não estava dizendo para deixar impune àquele que nos afrontou, mas simplesmente que perdoássemos ao nosso ofensor; oferencendo-lhe a outra face, damos uma nova chance para o agressor. Num outro aspecto, oferecer a outra face também pode significar uma mudança de postura diante do mal: retribuir o mal com bem, oferecer flores quando lhe atirarem pedras.

Acontece que fazer o bem não significa necessariamente deixar de punir o mal feito. Geralmente, o correto a se fazer é aplicar uma penalização justa. O perdão é dado; mas as consequências do erro continuam. Você pode perdoar o ladrão que roubou sua casa, ao mesmo tempo que inicia um processo contra ele. Fazer alguém pagar pelos erros não é um ato de maldade; mas um exercício com o objetivo de inculcar responsabilidade pelas infrações cometidas.

Em resumo: não sou a favor da castração química, pois ela não surte efeitos no caráter da pessoa. Mesmo sem ter ereções, ela pode muito bem molestar sexualmente alguém de várias formas adversas. De acordo com nossa Constituição atual, não é nem mesmo possível implementar tal procedimento. Sou a favor da pena de morte nestes casos; entretanto, tampouco nossa Carta Magna permite este tipo de punição. Creio na funcionalidade de medidas sociais para evitar que este tipo de delilquente (aliás, qualquer tipo) seja formado na sociedade, através de uma educação familiar e formal de qualidade e que prezem valores cristãos. Dentro das possibilidades jurídicas atuais, penso que uma forma de tentar ressocializar estes criminosos é expondo-os à Palavra de Deus, que é poderosa para alterar até mesmo o mais corrupto dos seres humanos. Mas, é claro, sabemos que nem todos a ouvem.

Para reflexão, quero deixar dois textos para leitura. Um deles é de Solano Portela, sobre a posição cristã a respeito da pena de morte, e o outro texto abaixo, o qual extraí dois trechos do livro "Amar é sempre certo", de Josh McDowell e Norman L. Geisler (recomendadíssimo para leitura completa).

Trecho 1:

Vemos isso no cinema e ouvimos falar a respeito nos relatos de guerra. Uma granada de mão é atirada no centro de uma tropa de soldados. Enquanto seus companheiros se acovardam, temerosos, um soldado valente e destemido atira-se sobre a granada para impedir uma explosão fatal que mataria vários deles. Uma pessoa sacrifica a vida para salvar muitos. A cena ilustra uma diretriz muito óbvia para o amor em conflito: em iguais circunstâncias, o amor exige que muitas vidas sejam mais importantes do que poucas. Sansão sacrificou sua própria vida para matar o inimigo e salvar assim o povo de Israel (Jos. 16:29,30). Davi matou Golias para proteger a vida de muitos seus compatriotas (1 Sam. 17). Caifás, o sumo sacerdote na época da crucificação de Jesus, usou esse princípio ao dizer aos judeus que seria "conveniente morrer um homem pelo povo" (João 18:14). Essa foi uma predição inconsciente do sacrifício expiatório de Cristo pelo mundo inteiro (Rom. 5:15). O apóstolo Paulo disse que estava pronto a trocar sua salvação eterna pela salvação do seu povo, os judeus (Rom. 9.3).
A Escritura apóia o princípio de que muitos é melhor do que poucos. Deus disse a Adão: "Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a" (Gên. 1:28), e repetiu a ordem a Noé depois do dilúvio (Gên. 9:1). Todavia, a palavra enchei sugere limites ao princípio, isto é, muitos é melhor do que poucos, mas não melhor do que demais. Além disso, Deus oferece a salvação a todos e não só a alguns – "Não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Ped. 3:9).
Em termos práticos, não podemos amar a todos e, portanto, devemos amar a tantos quantos for possível. Devemos tentar alcançar tantos dos nossos familiares, vizinhos e colaboradores em Cristo quantos pudermos. Devemos apoiar tantos ministérios cristãos quantos pudermos com nossas contribuições e orações. Se tivermos de escolher, devemos apoiar os ministérios que estiverem fazendo mais bem para mais pessoas.
A idéia de que as circunstâncias são iguais está implícita nas ilustrações até este ponto. O princípio muda quando as circunstâncias não são iguais? Sim. A Bíblia contém vários exemplos de alguns justos tendo prioridade sobre muitos perversos. Por quê, se todas as vidas têm o mesmo valor intrínseco? Porque às vezes os poucos são a chave para salvar muitos, o justo Noé e sua família foram preservados enquanto o restante da população do mundo perverso pereceu (1 Ped. 3:20). Deus destruiu os muitos perversos de Sodoma e só salvou alguns justos da família de Ló (Gên. 19). Os israelitas tiveram ordem de exterminar todas as nações perversas de Canaã (Lev. 18:24-25). Em todos esses casos, os poucos foram o instrumento para salvar muitos.
Devemos certamente amar os perdidos e procurar leva-los a Cristo. Mas devemos investir tempo de qualidade para alimentar e cuidar da família de Deus com quem passaremos a eternidade. Passar tempo discipulando cinco crentes que podem por sua vez estender-se para outros cinco incrédulos é melhor do que tentar converter cinco incrédulos resistentes, embora ambas as atividades sejam importantes. Devemos amar e estender-nos para o maior número de pessoas que pudermos, com preferência dada à nossa família e à família de Deus.
Trecho 2:
A pena de morte, a execução deliberada de um indivíduo, um assassino, foi originalmente instituída por causa da falta de consideração pelo homem feito à imagem de Deus (Gên. 9:6). Ela foi reforçada na lei mosaica (Êxo. 21:23-25), reconhecida por Jesus (João 19:11) e repetida por Paulo quando lembrou aos cristãos que a autoridade "não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal" (Rom. 13:4). Exigir a pena de morte é algo muito sério, portanto a identificação do assassino deve ser indiscutível e sua responsabilidade pelo assassinato não pode conter sombra de dúvida.
A pena de morte, quando ministrada com justiça, é um tipo de sacrifício misericordioso do culpado a favor do inocente, contrariando o sentimento popular, a pena capital não é uma expressão de desrespeito bárbaro pela vida do assassino. Este, e não o tribunal que o condenou justamente, é quem desrespeitou barbaramente o valor da vida humano. O amor exige que perguntemos a quem deve ser demonstrada misericórdia, ao inocente ou ao culpado. Se deixarmos de insistir na justiça pelo sacrifício do culpado a favor do inocente, mostramos desconsideração pelo amor bíblico e desrespeito pelo valor de uma vida inocente.
A mesma justiça de Deus que exigiu o sacrifício substitutivo de Cristo, vida por vida, está no âmago da moral da pena máxima. Não havia outro meio de satisfazer a justiça de Deus, além de cristo dar a Sua vida pela nossa (Mar. 10:45; 1 Ped. 2:24). Não há também outro meio de satisfazer a justiça de Deus e assegurar uma ordem social justa e respeitável senão insistir que a vida de um assassino seja sacrificada. A desconsideração absoluta e odiosa pelo valor da vida de cada um não pode ser tolerada pelo amor; o amor deve condená-la. É amoroso valorizar e proteger a vida humana, e a pena capital foi instituída justamente para isso. Quando o indivíduo compreende que perderá a vida se tirar a de outrem, isso impedirá que muitos se tornem assassinos. Uma coisa é certa: Ninguém que recebe a pena de morte repetirá o crime!



Continue lendo

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Não entremos em contendas 0

Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão? Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. (Salmos 2:1-3)

Se estivéssemos frente a frente, caro leitor, talvez eu pudesse ver em sua expressão a compreensão deste texto como se estivesse falando de pessoas dos tempos atuais. Não me refiro somente a reis e príncipes (que não estão necessariamente próximos de nós), mas àqueles que nos cercam, pessoas comuns: nossos parentes, vizinhos, pais, filhos, irmãos, chefes, subordinados, amigos, professores e alunos. Todos eles querendo "romper as ataduras" e "sacudir as cordas" que nos ligam a Deus, tentando ficar à parte das responsabilidades espirituais que nossas decisões diárias implicam, retirando a honra e a glória que são devidas somente a Ele e dando a qualquer outra coisa: aos prazeres mundanos, ao dinheiro, à filosofias estranhas, a si mesmo e até ao inimigo das nossas almas.

Nós por vezes ficamos indignados porque vemos os inimigos do Senhor esbravejando impropérios, blasfemando e ridicularizando a Ele e a todos os filhos dEle. Nossa reação natural é mostrar a eles que estão errados, que a forma de pensar destes é bastante própria de um ser decaído por causa do pecado, e que isto é o que nos torna todos os humanos iguais perante Deus. E há pessoas que tendem a agir de forma mais exaltada, o que certamente causará mais problemas do que soluções.

Mas a Palavra nos ensina que devemos agir diferente. Devemos  insistir na pregação da Palavra, mas não devemos entrar em contendas por causa disto. Quem convence do pecado, da justiça e do juízo é o Espírito Santo. Muitos ouvem, mas não dão ouvidos.E, além disto, tudo isso que os ímpios fazem é em vão. Quem poderá fazer alguma coisa contra o Deus Todo-Poderoso?

Versículos para meditação:

Pv 9:7  O que repreende o escarnecedor, toma afronta para si; e que censura o ímpio recebe a sua mancha.

Pv 9:8  Não repreendas o escarnecedor, para que não te odeie; repreende o sábio, e ele te amará.

Pv 15:12  O escarnecedor não ama aquele que o repreende, nem se chegará aos sábios.

2Cr 36:16  Eles, porém, zombaram dos mensageiros de Deus, e desprezaram as suas palavras, e riram dos seus profetas; até que o furor do SENHOR tanto subiu contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve.

Mat 10:11-14  Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela é digno, e hospedai-vos aí até que vos retireis. E, ao entrardes na casa, saudai-a; se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. E, se ninguém vos receber, nem ouvir as vossas palavras, saindo daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés.

At 13:50-51  Mas os judeus incitaram as mulheres devotas de alta posição e os principais da cidade, suscitaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos seus termos. Mas estes, sacudindo contra eles o pó dos seus pés, partiram para Icônio.

Cl 4:6  A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.



Continue lendo

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Como saber a vontade de Deus? 0




Continue lendo

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Se Deus é infinitamente bom, por que temê-lo? 0


Percy Bysshe Shelley, poeta inglês, 1792-1822, escreveu "The necessity of atheism" (A necessidade do ateísmo). Como crítico à religião, ele fez alguns questionamentos sobre ela. Vou postar nos próximos dias as respostas que julgo adequadas para quem pensa da mesma forma, ou até mesmo para que um cristão possa ser responder para um cético.

Pergunta: Se Deus é infinitamente bom, por que temê-lo?

A bondade é um dos atributos de Deus, de fato. Mas não podemos enfatizar esta qualidade do Criador em detrimento de vários outros atributos que Ele tem, como, neste caso especial, a justiça. Deus é bom, mas também é justo. E ele não pode deixar de aplicar justiça a quem quer que seja; é esta a atribuição de um juiz. Se alguém foi bom, deve ter tratamento diferenciado de quem tem um péssimo comportamento. Nós, humanos, esperamos isto da na justiça terrena, quanto mais não esperaríamos da justiça perfeita do Senhor?

O temor a Deus é o mesmo tipo de temor que enfrentamos quanto praticamos algo errado contra alguém - ficamos 'em falta' com a pessoa prejudicada: tememos ser descobertos, tememos ser condenados, tememos ser punidos. E também temos temor de sermos tratados da mesma forma que agimos com os outros. A consciência deste temor se acentua proporcionalmente à ética moral que seguimos. Todos nós, humanos, estamos 'em falta' com Deus, o que é apropriado, pois todo pecado é, em última instância, contra Deus; um ato deliberado de rebelião obstinada. Afrontamos Aquele que nos deu a vida e que nos sustenta todos os dias em ações e pensamentos. Não temeríamos Aquele que tem a nossa vida e nosso destino eterno nas mãos e que tem todo o direito, se quisesse, de abreviar os nossos dias, ou ainda, deixar que ficássemos sem salvação e eternamente separados dEle?

A Palavra diz que "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução" (Provérbios 1.7). Como não seria estupidez insultar a autoridade máxima do universo e achar que não seria ao menos censurado por isto? Deus executa Sua justiça, operando a ira, para todos aqueles que negarem o sacrifício de Jesus na cruz, que foi preparado pelo próprio Senhor, por causa da Sua misericórdia.

Entretanto, há um aspecto onde o temor pode ser interpretado como "respeito". Apesar de que na sociedade ocidental atual o conceito de que os mais antigos, aquelas pessoas que viveram muito mais tempo e passaram por diversas experiências, não são dignos de terem voz ativa, o normal é que deveríamos ter reverência e atenção por estes que tem mais conhecimento da vida do que nós. Lhes é devido respeito, e atentar para seus conselhos. É claro que não é possível que todas as idéias e recomendações dos mais velhos sejam verdadeiras, até porque eles também são humanos, e a idade avançada não os coloca num patamar excelentíssimo de perfeição. A ideia por trás desta comparação é de que todos devem ter um zelo respeitoso por aqueles que têm mais conhecimento do que nós; e é aí que Deus aparece, sendo ele infinitamente bondoso e conhecedor de todas as coisas. Desta forma, é sábio aquele que teme ao Senhor, obedecendo os Seus mandamentos (Salmos 112.1).


Continue lendo

Comunicado importante 0

Caros leitores deste blog:

Gostaria de comunicar-lhes que a partir deste mês, algumas mudanças se darão, para melhoria desta ferramenta fantástica que é a internet para a divulgação do Evangelho por todos os cantos do mundo. Peço perdão por ter sido ausente nestes últimos meses em virtude de mudanças ocasionadas pelo trabalho. Agora estou trabalhando em Porto Alegre, e aqui vou morar e congregar. E terei tempo para dedicar a este canal de comunicação também.

As mudanças às quais me referi serão tanto na aparência deste blog, como algumas melhorias no sistema de comentários, entre outras; bem como mudanças no conteúdo a ser postado. Vou dividir as postagens por grupo, e a cada dia terá um conteúdo especial. Desta forma, digamos, toda quarta-feira, terá conteúdo voltado à apologética; toda segunda, a visão cristã sobre um apanhado de notícias veiculadas na mídia, e assim por diante. Divulgarei posteriormente o que conteúdo será publicado e em que dia.

Se tiverem alguma sugestão, por favor, coloque-a nos comentários.

Em Cristo,

Leandro Teixeira - Editor do blog Liberdade é pensar.

Continue lendo

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Porque devemos ser salvos, afinal? 0


O homem foi criado para viver eternamente em comunhão com Deus. Entretanto, perdeu esta comunhão na Queda, se corrompendo pelo pecado. Desde então, o homem está condenado a separação eterna (inferno) de Deus. Não é o caso de uma pessoa, de acordo com o seu proceder aqui na terra, ir ao céu ou ao inferno: ela já nasce destinada ao inferno. Como já disseram outros, o homem não é pecador porque peca, mas peca porque é pecador. É da natureza decaída da humanidade a característica de ser pecador.

Não há nada que o homem possa oferecer para ser salvo. Este é o estado do pecador diante de Deus: vamos pensar, não em termos de vida e morte, mas em termos de valores. Tudo o que somos e temos foi Deus quem deu. Nada é nosso, nem os dons, nem os bens, nem mesmo a nossa vida. Ao cometermos um pecado que seja, nos tornamos devedores de Deus. Então, se tudo é dEle, o que podemos oferecer para pagá-lo? Nada! É impossível!

Por isso é que, mesmo se quiséssemos, não poderíamos nos aproximar de Deus. Ele é quem deveria se aproximar, se quisesse. E foi o que aconteceu: primeiro, escolhendo um povo; depois, através de Cristo. Deus não precisava ter criado um plano de salvação; mas Ele o fez, mostrando a Sua misericória. A Sua misericória é expressão do Seu amor. Nós não podemos oferecer nada por este plano; por isso, Deus nos deu esta salvação de graça.

Isto não quer dizer que o pecado não terá punição. O pecado precisa ser pago de alguma forma, para que a justiça divina seja cumprida. Deus não anula um dos Seus atributos por causa de outro. Mas o próprio pecador não tem condições de cumprir esta tarefa.

Quem vai, então, pagar pelo pecado? Ou o próprio pecador, ou um substituto para ele.

No AT, Deus instituiu um sistema de sacrifícios. Animais (cordeiros, geralmente) eram usados para este fim. Eles eram mortos para expiação dos pecados das pessoas.

A expiação funcionava assim: as pessoas pecavam, e então pegavam um animal puro e sem defeito e ofereciam a Deus pelos seus pecados. Como um animal não tem vida eterna, sacrificar um deles expiava pecados até aquele dia. Na verdade, este ritual era apenas simbólico, pois sangue de animais não purifica pecados (Hb 10.4;11). Não se podia estendê-lo eternamente. E os seus pecados eram, então, "pagos". Se as pessoas voltassem a pecar, novamente o sacrifício era necessário. Hoje em dia, o sistema de sacrifícios causa repulsa, já que ele parece bastante primitivo. De fato é primitivo, e também causa repulsa, mas é exatamente isto que Deus quis que parecesse: demonstrar quanto o pecado é ruim e repulsivo.

Era um sistema limitado, já que era temporário; apenas expiava os pecados das pessoas até aquele momento, e não se estendia a outras pessoas além daquelas a quem o sacrifício era feito. Era necessário que fosse feito um sacrifício definitivo, que tivesse alcance eterno, que realmente pudesse dar perdão para todos os pecados, em todos os tempos, para todas as pessoas.

No NT, Deus apresenta (como diz João Batista) o "cordeiro de Deus". Ele é o sacrifício perfeito, no qual os pecados de todas as pessoas, de todos os tempos. Isto é, o perdão é estendido às pessoas que ainda nem tinham nascido; e também não são perdoados somente os pecados que uma pessoa comete até aceitar o sacrifício da cruz, mas os erros posteriores que ela cometer também. Isto porque quem foi sacrificado foi um ser eterno: Deus, o Filho.

Os sacrifícios que eram feitos no AT eram somente sombra do que estava por vir. Antes, o mortal era sacrificado. Agora, o eterno. Antes o perdão dos atos do passado. Agora, o perdão se estende pelo passado, pelo presente e pelos dias futuros.


Continue lendo

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O que o cristianismo tem a oferecer 0


O que o Cristianismo ensina é muito simples:

1. O mundo foi criado perfeito, por um Deus perfeito.
2. A humanidade foi a 'coroa' da criação, o objetivo final da obra criativa de Deus; possuía a imagem e semelhança do Criador;
3. O homem, tentado, usou de seu livre-arbítrio para pecar contra o Deus que o criou;

4. Toda a criação sofreu (e sofre) as consequências deste pecado;
5. O resultado do pecado foi a morte e a separação eterna de Deus;
6. Porém, Deus usando de sua infinita misericórdia, a Seu próprio filho enviou, para pagamento da dívida que nós deveríamos pagar;
7. Deus não nos cobrou nada por este pagamento;
8. Devido a este pagamento, por mais pecador que sejamos, temos o perdão de Deus, se nos arrependermos e reconhecermos que Jesus é o Salvador;
9. Sendo salvos, participamos da família de Deus, sendo seus filhos, pois participamos da natureza de Cristo, que é gerado de Deus;
10. Temos a esperança de viver eternamente com Ele, sem mais dor, sem mais lágrimas, no reino vindouro.

CRIAÇÃO PERFEITAQUEDA DO HOMEMREDENÇÃO DA CRIAÇÃO (RESTAURAÇÃO)
CRIADOS E LIGADOS A DEUSDESLIGADOS DE DEUS POR CAUSA DO PECADO E CORROMPIDOSRESTAURAÇÃO DA LIGAÇÃO COM DEUS E RECRIADOS


Resumindo: O cristianismo oferece o perdão que Deus nos deu, de graça, e a esperança de uma vida plena com Ele num reino vindouro, de graça. Temos paz com o Criador. Sabemos quem somos, de onde viemos e pra onde vamos; há um sentido real e objetivo para nossa existência. Nada mais. O resto é perfumaria.

Isto, para muitos, é pouco. Preferem fórmulas mais complicadas, tais como a redenção por boas obras, ou expiação de pecados por meio de sacrifícios, ou através de cerimônias legalistas sem nenhuma utilidade espiritual.
Já para outros, é muita coisa. Para se arrepender, é necessário ser convencido do pecado e de que não é bom. Reconhecer que está doente. Para isto, é necessário deixar o orgulho; é necessário reconhecer que é dependente. E isto, para alguns, é pedir demais. Melhor fazer de conta que nada disto existe.


Continue lendo

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Romance à maneira de Deus 0



Eric e Leslie Ludy são os autores deste livro que é tanto um testemunho quanto uma espécie de orientação cristã em relação á busca daquela pessoa com quem dividiremos sonhos, frustrações, alegrias e tristezas; aquela com quem iniciaremos uma nova família. Busco resumir, neste texto, algumas idéias principais contidas no livro, não para substituir a leitura dele, mas para incentivá-la. Dedico este livro a todos aqueles que tem esperança de que o amor entre um homem e uma mulher pode ser 'feliz para sempre'.

Neste livro, os autores incentivam os jovens a manter relacionamentos tradicionais de amizade com todas as pessoas, inclusive do sexo oposto, sem "segundas intenções", sem pretensão de namorar uma delas.

Ao mesmo tempo, mostram como se preparar e encontrar uma pessoa com quem o jovem poderá se casar.

Eles contam uma história sobre casas de cartas e castelos. As casas de cartas são muito rápidas de serem feitas, porém não são feitas para durar. Qualquer evento pode destruir a casa feita de cartas. Já os castelos são bem construídos, fortes. Hoje mesmo podemos ver os castelos na Europa e em outros lugares, construídos há centenas de anos, e alguns há mais de mil anos! Contudo, a construção de um castelo custa bastante tempo e esforço. Os autores lembram as palavras de Jesus Cristo sobre construir na areia e construir na rocha.

A partir de então, os autores explicam como construir e se preparar para um relacionamento fazendo um paralelo entre este e a construção de um castelo.

Primeira etapa: o alicerce - os fundamentos
Significa entregar sua vida sentimental a Deus e aprender a confiar Nele.

1) Deus não é ultrapassado, um "velhote" - Ele sabe das suas necessidades no mundo moderno
2) Deus não é um carrasco - Ele não quer e não vai te castigar; não vai tornar sua vida miserável
3) Deus não é um "workaholic" - Deus não está ocupado demais para não se preocupar com o seu relacionamento

Segunda etapa: o fosso com jacarés - proteção
Significa "pureza interior"

Se manter puro para o seu futuro companheiro, mesmo sem conhecê-lo. Pense assim: "Minha esposa(o) gostaria de me ver fazendo o que estou fazendo agora?"
Pureza envolve 3 coisas: mente, coração e corpo. Não é só a virgindade física que conta, mas as suas emoções e pensamentos.

Terceira etapa: escolher o terreno - privacidade
Significa "esperar em Deus"

Se o seu castelo estiver em um lugar retirado, não precisará se preocupar com os abelhudos em volta, te incomodando, dando opiniões. Ao se rodear com árvores, você não se distrairá com nada. Poderá receber as instruções diretamente do seu Mestre Projetista.

Como saber esperar?
1) Espere com um objetivo: você sabe que Deus tem um plano, o melhor pra você. Se concentre nisto
2) Nao fique só sentado... ore! mesmo que não conheça seu futuro conjuge, ore por ele. Ele deve estar por aí!
3) Espere fielmente. Comprometa-se com seu futuro conjuge não só fisicamente, mas emocionalmente também. Deve se guardar de TODAS AS FORMAS A ELE.

Quarta etapa: construindo as paredes de pedra -
Significa "amor de aliança"

É o amor ágape, de compromisso. Casamento não é contrato, é aliança.
O amor do mundo diz "APRESSE-SE". O amor de aliança diz para ESPERAR o melhor de Deus
O pior inimigo do MELHOR é o BOM! Na pressa, ficamos com o BOM, que está mais à mão, ao invés de esperar o MELHOR.
O amor do mundo valoriza apenas o exterior. O amor de aliança valoriza mais o interior.
A versão de amor do mundo é egoísta (O que é melhor pra mim?). O amor de aliança pergunta "Como posso servir o outro?"
O mundo considera o amor temporário. o amor de aliança é perpértuo.

Os namoros não são a melhor forma de se preparar para o casamento. Ir de um relacionamento temporário para outro não prepara ninguém para o casamento, mas sim para o divórcio.

Quinta etapa: construindo o teto - benção
Significa "envolvimento da família"

O envolvimento das famílias é um segredo do romance nos relacionamentos.
Os pais querer ajudar e fortalecer o relacionamento saudável e amoroso de seus filhos.


Sexta etapa: decoração - conforto
Significa "ternura"

A forma como voce trata sua mãe ou pai será a forma como tratará seu conjuge.
Carinho faz bem a todos;
Tratar de forma a apaziguar, e não a exaltar os ânimos.

Nunca devemos abaixar nossos padrões para conseguirmos alguém.
Existem tanto o cavalheiro da armadura prateada, como também existe a princesa do castelo. Espere e você o(a) achará.


Sétima etapa: cuidar do seu castelo - manutenção
Significa: cuidado, atenção, preocupação.

Não só termos um castelo bem construído e bem decorado é o que conta: devemos ter cuidado em manter o lugar em ordem, limpo e bem cuidado. Saúde, higiene, cuidados com o corpo e com a mente também são importantes. E tal proceder deve ser mantido tanto antes de conhecer aquela pessoa especial quanto depois de ela ter aparecido. Muitos deixam esses cuidados após o casamento, o que pode gerar alguma decepção dentro da relação pois, afinal, o corpo de um pertence ao outro. Você pode demonstrar amor fazendo-se melhor para seu cônjuge. Se você deixar de mostrar esta atenção consigo mesmo, quanto mais dará cuidado ao seu/sua esposo(a)? Castelos sem manutenção, com o tempo, começam a parecer mais com casas mal-assombradas.


Resumo geral

Os autores defendem a idéia de que Deus tem uma pessoa especial para a sua vida, que esta pessoa será a melhor para ti. Devemos primeiramente firmar nossas bases em Deus, na provisão Dele, e esperar o momento certo de entrar no relacionamento amoroso, relacionamento este que deve ser único e para toda a vida. Os jovens devem se guardar, tanto fisicamente quanto espiritual e emocionalmente, para encontrar seu futuro conjuge, e não se atirar em relações que não vão produzir nada além de dor e cicatrizes para o futuro. Porque se contentar com o BOM se pode-se ter o MELHOR? É a pergunta que fica para todos.


Continue lendo