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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cristo: Filho de Deus, louco ou coisa pior? 0



Jesus e a samaritana - João 4
O que estou tentando fazer aqui é evitar que se diga a maior tolice que muita gente diz por aí, a respeito de Cristo:

-'Estou pronto para aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não posso aceitar a sua reivindicação de ter sido Deus'.

Isso é algo que não devemos dizer. Um homem que fosse simplesmente um homem e dissesse o que Jesus disse não seria um grande mestre de moral. De duas uma: ou ele seria um lunático – do mesmo nível do homem que diz ser um ovo cozido – ou então seria o próprio Diabo. Você terá de fazer a sua escolha. Ou ele seria, como é, o Filho de Deus, ou então um louco ou algo pior. Você poderia prendê-lo num manicômio, cuspir na cara dele ou matá-lo como a um demônio; ou então, poderia cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Porém, não me venha com essas bobagens moralizantes sobre ele ter sido um grande mestre humano. Ele não nos deixou escolha. E nem pretendia deixar.

[...]

Em última instância, parece que a ideia popular do cristianismo é simplesmente essa: que Jesus Cristo não passou de um grande mestre da moral e que, se seguíssemos os seus conselhos, estaríamos em condições de estabelecer uma melhor ordem social e evitar outra guerra. Isso é bem verdadeiro, mas está longe de contar toda a verdade acerca do cristianismo e não tem a mínima importância prática.

Excerto extraído de Cristianismo Puro e Simples - C. S. Lewis.

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Nascido em Belfast, Irlanda do Norte, em 29 de Novembro de 1898, Clive Staples Lewis, cresceu em meio aos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudo foram interrompidos pelo serviço militar na I Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.
Lewis tem sido chamado o porta-voz não oficial do cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição.
Tornou-se popular durante a segunda guerra mundial, por suas palestras transmitidas pelo rádio e por seus escritos, sendo chamado de apóstolo dos ascéticos, especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da radio BBC de Londres.
Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento"(1940), "Milagres"(1947), e "Cartas do Inferno" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa: "Longe do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "That Hideous Strength" (1945). Para crianças ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.

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