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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Arqueologia: aliada ou inimiga da Bíblia? - parte 4 3





Metodologia Errada


Nos processos como os anteriormente descritos, os erros no conteúdo, procedimento e até mesmo de lógica empregados pelos revisionistas são aparentes e podem ser listados como se segue:


1. Abuso no uso de argumentos do silêncio ou ausência de evidência arqueológica. Tais argumentos têm freqüentemente rendido debates pelas subseqüentes descobertas que providenciam as tais evidências faltantes.

2. Assumir que a Arqueologia pode nos dizer mais do que é justificado pelo que é encontrado, porque é necessário também ser suplementado por dados relevantes tanto da história secular quanto da sacra.

3. Assumir que a Arqueologia é não-passional e objetiva, quando, na verdade, alguns escavadores são completamente o oposto; infelizmente, recentes pressões políticas têm, também, atingido a disciplina.

4. Assumir que há concordância entre os arqueólogos quando à grade de tempo envolvendo estratos descobertos e os artefatos lá encontrados. De fato, suas interpretações das evidências escavadas diferem grandemente.

5. Sugerir que o revisionismo crítico representa a mais recente e melhor pesquisa arqueológica e acadêmica sobre as origens bíblicas atualmente. Para ser mais racionalmente verdadeiro, recentes tópicos de jornais tais como o BAR e a Bible and Spade estão bem preparados contra o criticismo da posição minimalista, e o debate entre as visões tradicional e radical entre os estudiosos bíblicos continua com furor.

6. Fechar os olhos para relatórios, como Lazares e Harpers, que são tão desesperadoramente unilaterais que influenciam de forma gritante cada parágrafo.

7. Optar pelas sensações ao invés da razão, como é o caso com extremistas em qualquer assunto.

8. Usar os resultados muito seletivamente ao invés de atentar para todas as evidências. Falha em avaliar evidências no outro lado ou até mesmo representar falsamente pela força, não pela verdade.


Isto não é afirmar que não há nenhum problema no registro do Antigo Testamento; mesmo tradicionalistas admitirão que certamente haja. Nós podemos todo afetuosamente desejar que o autor de Gênesis tivesse dado os nomes de mais associações contemporâneas de Abraão para que a era patriarcal pudesse ser datada com mais precisão; e porque, oh, porque nós não temos os nomes reais dos reis egípcios envolvidos na opressão e êxodo ao invés de somente o seu título genérico, faraó? Mais tarde, o Antigo Testamento claramente nos dá os nomes próprios de faraós tais como Sisaque (920 a.C., I Reis 14:25) e Neco (600 a.C., II Reis 23:29). Tivessem aparecido estes nomes individuais no Êxodo, nós teríamos poupado centenas de tomos e milhares de artigos debatendo sua identidade. Nós todos anelamos, além do mais, muitíssimo mais detalhes específicos sobre os hebreus no período pré-1000 a.C. e poderia provavelmente sacrificar vários capítulos da lei cerimonial judaica no Levítico e em Deuteronômio em troca destas descrições.

Talvez, penso, nós podemos questionar muitos dos antigos escritos sagrados. Nenhuma religião ou cultura na terra tem, de fato, mais especificidade em seus antigos registros históricos do que a Torá, e é sempre o caso que registros recentes de quaisquer povos serão mais “distorcido” e comprimido do que os mais antigos. Nós certamente vemos no Antigo e no Novo Testamento, não uma progressiva historicidade no sentido que os registros mais recentes não são históricos e os registros antigos são como os revisionistas radicais afirmam, mas antes uma especificidade histórica progressiva.

comment 3 comentário(s):

Ronaldo Junior on 30 de setembro de 2008 às 16:07 disse...

Parabéns por este compêndio sobre a Arqueologia. Está exímio.

Paz,
Junior

Anônimo disse...

Seria bom que o organizador do site "A Bíblia Nua" desse uma olhadela destes artigos; ele iria tremer na base.

Fernando Neto,20

Leandro Teixeira disse...

Obrigado pelas visitas! Que Deus possa abençoar a cada um de vocês!
Paz!

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