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sábado, 27 de setembro de 2008

Arqueologia: aliada ou inimiga da Bíblia? - parte 2 0




AGRESSÃO AO ANTIGO TESTAMENTO

O novo criticismo do registro bíblico é corrosivo e categórico do começo ao fim. Afirma, por exemplo, que não há nenhuma evidência que pessoas como Abraão viveram ou poderiam ter vivido na nova versão das origens israelitas antigas. Não houve migração da Mesopotâmia para qualquer Terra Prometida. Histórias sobre os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, argumenta, foram grosseiramente “costurados” com vários pedaços de tradições locais. Moisés não foi mais historicamente real do que Abraão, por não ter havido nenhuma estadia israelita no Egito e o êxodo ter sido uma ficção; nenhum Josué conquistou a Terra Prometida, uma vez que os antigos israelitas foram uma cultura indígena que já habitava naquelas terras.

E os monarcas Saul, Davi e Salomão e seus impérios regionais? Certamente eles são históricos, não são? Não. De acordo com este revisionismo, sacerdotes de Jerusalém nos séculos 70 e 80 a.C. provavelmente os inventaram. Nas palavras de Lazare, se Davi foi histórico, ele foi
Não um poderoso potentado cujo poder era reconhecido do Nilo ao Eufrates, mas antes um “pirata” que de destacou, que foi quando muito um pequeno duque nas montanhas do sul ao redor de Jerusalém e Hebrom. Entretanto, a principal discordância entre os estudiosos hoje em dia é entre aquele que sustenta que Davi foi um insignificante chefe de tribo cujos territórios se estenderam não mais que umas poucas milhas em qualquer direção e um pequeno, mas barulhento, grupo de minimalistas bíblicos que ele dizem que ele nem mesmo existiu.
Nunca houve uma monarquia hebraica nesta visão extremista e, de acordo com Finkelstein, as realizações arquitetônicas de Davi e Salomão deveriam ser mais propriamente imputadas ao Rei Acabe, de Israel. Quanto às crenças religiosas, o judaísmo monoteísta teve um desenvolvimento tardio novamente, em contraste à evidência bíblica quando também as histórias heróicas dos patriarcas e juízes foram hábeis em mostrar que Israel se apropriou da terra pelo ritual da conquista. Provavelmente não até que nós alcancemos o Rei Ezequias no século VIII a.C. faremos as críticas extremas darem início a conceder historicidade para as narrativas no Antigo Testamento.
Este ataque às escrituras do Antigo Testamento é de uma variedade emplumada e não-barrável. Tais visões extremistas convidam à dispensa deste ataque como o trabalho de uma estrutura de quase-estudiosos experimentalistas aos quais o revisionismo radical já garante atenção na mídia. Esta é uma trilha bem conhecida, depois de tudo, por membros do então chamado Seminário Jesus e suas notórias deliberações se Jesus disse ou não algo que pode ser creditado a Ele nos evangelhos. Os minimalistas bíblicos mais radicais certamente se engajaram no sensacionalismo, mas o balanço de tais estudiosos baseia seus casos já completamente no que eles consideram ser a ausência de evidência arqueológica que corrobora materialmente nas recentes eras do Antigo Testamento. Por causa de que suas argumentações são supostamente baseadas no conhecimento acadêmico, nós devemos examinar suas alegações mais de perto.

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